Inicialmente, o curso provocou inúmeras inquietações, pois, o discurso parecia ser dissociado da prática, um cabedal de teorias que com a experiência que eu vivenciava não dava conta da gama de exigências que o contexto exigia. Momentos difíceis foram se configurando, a expectativa de que o curso de pedagogia daria conta do saber/fazer pedagógico tornava-se cada vez mais distante do que era real. Libâneo (2005, p.23), ressalta com muita propriedade que “a pedagogia investiga a natureza, as finalidades e os processos necessários às práticas educativas com o objetivo de propor a realização desses processos nos vários contextos em que essas práticas ocorrem”. Por compreender que as ações pedagógicas não se restringem à escola ou à família, mas perpassam em todo e qualquer âmbito e contexto da existência humana, seja ela individual ou social, sistematizada ou não, à luz de diversas modalidades, não conseguia situar em meio a tanta teoria elos entre argumentações teóricas e a prática pedagógica. Os semestres foram se passando e inicia-se uma disciplina chamada Psicologia, a qual daria conta da investigação da compreensão do comportamento humano. Os pensamentos e as indagações dos estudiosos da Psicologia abrem um leque de inquietações acerca de como o ser humano aprende e quais interferências podem ser consideradas importantes no processo de aprendizagem. Leituras, discussões, pesquisas, confrontadas com a prática foi alicerçando a minha caminhada de educadora ao longo desses anos. Hoje, no VIIi semestre, consigo perceber como se dá à árdua “missão de educar”, como esse ato consolida-se complexo.
Aproximação ao Campo de Pesquisa
Há 13 anos
Um comentário:
Olá!
Seu blog está otimo.
beijoss
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